Mais importante do que sermos melhores ou piores comparativamente com os outros é sabermos valer por aquilo que realmente somos, quer pessoal como profissionalmente. Seja para um novo emprego, um salto de carreira ou uma avaliação de desempenho, a nossa real mais valia é sermos únicos e, como tal, é na nossa originalidade que pode residir a principal vantagem competitiva e o elemento decisivo para o sucesso.
Ajudamo-lo a descobrir como apostar na sua singularidade, identificando os principais elementos que a podem pôr em risco.
1º As “fotocópias” - Não há nada mais desmotivador para quem faz selecção de pessoas do que receber Cartas de Apresentação que parecem ser fotocópias umas das outras. A autenticidade da Carta de Apresentação é um ponto fundamental em qualquer candidatura e pode ser o ponto que marca a diferença a quem avalia potenciais candidatos. Se não sabe o que deve dizer, foque-se numa apresentação sumária das suas competências, salientando da sua experiência e percurso profissional aqueles pontos que se relacionam com o perfil procurado.
2º As frases feitas - É um facto, nem todos temos o dom de bem escrever e nem sempre conseguimos expressar da melhor forma aquilo que queremos dizer. No entanto, refugiar-se da falta de inspiração recorrendo aos clichés que os responsáveis de Recursos Humanos ouvem até à exaustão, será certamente motivo de desinteresse para a sua candidatura. Opte por frases simples, claras e objectivas, que facilmente traduzem o que pretende transmitir, sem se perder com “floreados” e clichés .
3º Os ensaios- Sem dúvida que os conselhos dos amigos são uma boa ajuda para se preparar para uma entrevista de emprego mas evite praticar demasiado as respostas para não parecer que leva um discurso ensaiado. Por um lado, as respostas notoriamente ensaiadas dificilmente “impressionam” o seleccionador, por outro, corre o risco de, quando confrontado com uma pergunta inesperada, não corresponder ao perfil e expectativas entretanto criadas pelo trabalho que “levou de casa”.
4º As ajudas - Se recorreu a uma ajuda externa para elaborar a sua candidatura ou para completar alguma informação solicitada pelo recrutador (por exemplo, um questionário complementar), limite-se a seguir as orientações sem permitir que “respondam por si”. Mais uma vez, criar um falso perfil que pensa ir de encontro às melhores expectativas do seleccionador apenas irá actuar contra si a curto/médio prazo.